Aproveitamos o passeio para ir para a fazenda Ceita Corê, inicialmente iriamos para o Rio Bonito, mas havia 2 meses que não tinha vagas e fomos bem recomendados, a fazenda fica a 32 km de distância do centro por pista de asfalto e 6 km de terra, e foi aí que a coisa complicou.
Não que não tenhamos "experiência" em andar na terra, afinal nossas motos ajudam bastante, o fato é que entre as porteiras os caras fizeram a passagem de tocos de madeira parecidos com um trilho de trem só que paralelo ao sentido da pista, estes cabem direitinho um pneu dianteiro de, por exemplo, uma Super Tenéré. Pra piorar não percebemos que poderíamos passar de forma lateral aos tocos, por duas vezes acabamos parando para passar devagar sobre a madeira, sob o risco da roda ficar presa entre os tocos.
Na segunda porteira o Zé Neris teve sérias dificuldades pra passar tanto que acabou errando e desequilibrou a moto e foi parar no mato, mas não caiu, na outra porteira não teve a mesma sorte e a roda dianteira ficou presa. Tentamos tirar de todo jeito, puxando a moto pra cima, acelerando, etc, nada resolveu, até que a responsável pela fazenda chegou em um carro e eu soltei o verbo:
- "Isso é um desrespeito com o motociclista, essa dificuldade de passar por isso, etc etc etc". Fiquei muito nervoso, mesmo, até que ele foi pegar ajuda e a gente conseguiu puxar a moto do Zé Neris. Chegando na fazenda, linda por sinal, mesmo ainda puto da vida, me acalmei e me desculpei com a moça e sugeri seriamente uma reformulação nas porteiras de forma que outros incidentes não aconteçam.
Fizemos o passeio por Cachoeiras, Tirolesa, etc depois voltamos a fazenda e fomos conhecer uma belíssima nascente bem ao lado da fazenda, onde há um buraco de mais de 150 metros, simplesmente fantástico.
Voltamos para o hotel e tome chuva, chuva muito pesada mesmo o que nos deixou preocupados, depois do almoço descansamos e saimos assim que a chuva acabou, como pensamos a estrada estava péssima e muito escorregadia, ainda tivemos que passar novamente pelas benditas porteiras. Percebemos que mesmo passando de lado o risco existe por que acabamos entrando no mato sem querer, mais uma vez Zé Neris se desequilibrou feio, mas conseguiu segurar a moto, eu também tinha passado por isso também, mas só uma vez. Mas, quando estávamos quase saindo da fazenda passamos por um trecho feito, literalmente, de sab"ao em forma de lama, adivinha o que aconteceu? o Zé tombou a Tenéré e saiu de lá ambos sujos de lama, conseguimos erguer a moto de 270 kg e rumamos para a cidade.
A noite encontramos e fizemos mais uma amizade, dessa vez com o Marcos, piloto de avião residente em Bonito e motociclista do MC Falcões com sede em SP, indicado pelo Ronaldinho. Cabra muito gente fina, e ficou pedindo desculpas por que não deu um apoio melhor pra gente, mas só o fato de ter sido tão gentil conosco foi suficiente. Fomos jantar um peixe muito bom no Restaurante do Seu João (recomendado) perto do hotel e conversamos bastante, na hora de pagar a conta o Marcos não deixou a gente pagar, insistimos muito e ele disse que era questão de honra pra ele e tal. Insistimos mais um pouco e nada dele ceder, acabamos aceitando e prometendo retribuir em dobro tamanha demonstração de carinho e amizade.
Vamos as fotos
Com a moto do Zé presa na porteira .. é brincadeira ... :(
na ponte
Cansou?
Esse é o turismo
Andamos pra caramba hoje
Bela
Showww
Aí aprendeu a nadar no Caxingó
Feliz !!
Amor
Cachoeira da massagem
Pensando nas contas
Asas do Delta no MS
Apreciando o buraco da nascente
Tirolesa
gerônimooo
Lá vai
kkkkkk
Lindamente fantástico
Zé
De novo
Filmado
De novo e de novo
Zé espantou os bois, depois de derribar a motoca
Resultado 1
O protetor foi essencial
Olha só a bagaceira
A XT de suporte da Tenéré
Sorvete assado
Bom demais
Com o atencioso e gente boa Marcos dos Falcões MS
Cabra fantástico que prometeu nos visitar no PI
Então a moto do Zé "engastalhou" no mata-burros?!?!?!
ResponderExcluirVALEU IRMÃO ESTA NOTA 10 A SUA EXPEDIÇÃO VOU QUER ESSE ROTEIRO
ResponderExcluirpois é Manga, se a gente passa de lado acaba saindo no matagal, portanto, de qualquer jeito a gente se lascou ...
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