Asas do Delta na Argentina: 23o dia: de Chapadão do Céu - GO para Brasília

Hoje o dia foi bem cheio ...

Nosso objetivo de hoje era chegar na capital do País para descansar um pouco, mas a gente não teve descanso hoje, rodamos quase 800 km.

Primeiro o incômodo de ter que voltar cerca de 50 km e dar uma volta enorme pelo caminho que iríamos fazer inicialmente, descobrimos que a estrada tinha um trecho de terra e como havia chovido devia estar aquele sabão.

Dessa forma partimos (estava chovendo desde a noite de ontem e sair no seco e pegar chuva na estrada tudo bem, mas sair do hotel com chuva não é nada agradável), e logo alcançamos as cidades de Chapadão do Sul, voltando ao MS, e fomos até Cassilândia, de lá entramos novamente no GO e rumamos para o norte, acredito que essa volta deve ter nos custado uns 120 km a mais na viagem.

Mas, tudo bem ... ao chegar em Rio Verde, uma grande cidade de Goiás com muitas indústrias, passamos pelas chatas obras de duplicação da BR-060, realmente necessário pois o tráfego é intenso, paramos para abastecer em um posto que mais parece um shopping center, tamanha é a qualidade de simplesmente tudo que há lá (nem tanto o atendimento do posto), o restaurante é podi .... de chique, o Hall de entrada também, os banheiros então? Dá é pena de usar .... nem queríamos mais ir embora ... o banheiro das mulheres era tão bonito que tinha até jardim, dá até pra copiar o modelo kkkkk ...

Os preços não são absurdos como imaginei, e a opção de pratos e lanches é muito boa ... compensa programar uma parada no local.

De lá tocamos viagem, e para nossa surpresa, depois da cidade de Acraúna o pneu da minha moto secou em uma obra de duplicação, paramos e pedi ao Zé Neris ir buscar ajuda na cidade havíamos passado cerca de 5 km somente, vinte minutos depois veio ele e mais dois rapazes para tirar a roda da moto, levaram e cerca de meia hora depois já trouxeram remendado, um prego torto foi o responsável e atravessou até a vacina de pneu, coisas que acontecem.

O cabra quis me cobrar R$ 50,00 por tudo, achei caro, pechinchei um pouco e fez por R$ 40,00. Fiquei satisfeito pois poderia seguir viagem sem acionar o seguro.

50 km depois, o mundo desabou sobre nossas cabeças, ainda faltava 350km para Brasília e decidimos ir mesmo até lá, mesmo com o tempo perdido, a chuva era fina mas o suficiente para ultrapassar as roupas "impermeáveis". Foram cerca de 5 horas de viagem sempre com chuva, pra piorar o GPS do Celular que possuo travou igual um computador com windows, no meio da navegação dentro de Goiânia, mas conseguimos sair sem problemas pois a cidade é bem sinalizada, ao chegarmos do DF paramos para a tradicional foto da placa e sem GPS seguimos até encontrarmos uma placa para Taguatinga. Contornamos o viaduto e demos de cara com a churrascaria do irmão do Zé Neris, onde jantamos na viagem do ano passado com o Aldenis e Toim, foi a melhor coincidência do dia já que ficou fácil chegar na casa da nossa anfitriã, a Carminha, antes prevíamos ir até um endereço e de lá ir para outro onde iriamos nos hospedar, ia ser mais e mais chuva na cara, rs.